Motor da vida
Motor da vida
Não quero ser ajudado
O homem é um ser essencialmente social. Não consegue viver e realizar-se sozinho, isolado, por conta própria total. Todos precisam de todos. Ninguém se constrói sozinho. Somos elos de uma grande corrente universal.
Amar não é querer alguém já pronto, construído, mas construir alguém que nos é querido.
Sempre houve criaturas teimosas, insistindo em marcar passo errado no batalhão redentor da solidariedade. Um deles, Albert camus, filosofo Francês, dizia: “Odeio este mundo onde estamos reduzidos a Deus. Poder ser santo sem Deus, eis o único problema que hoje conheço... NÃO QUERO SER AJUDADO!”
Lembra-me o episódio de uma avaria num motor dum carro. Desesperadamente os mecânicos procuram a falha do motor. Depois de 6 horas de buscas infrutíferas decidem retirar o motor e o trabalho estende-se por mais algumas horas. Por fim um dos mecânicos lembra-se de que o problema poderia ser a falta de gasolina. Conferiram e olharam-se humilhados: o TANQUE ESTAVA VAZIO.
PENSO SEMPRE QUE PESSOAS COMO Albert camus repetem um pouco o episódio daqueles mecânicos:
Procuram o autor da vida e do universo, em toda a parte,... menos no lugar certo!
O orgulho gasta energias, palavras e argumentos em lugar errado.
Não querer ser ajudado é suicídio lentro, pedantismo refinado.
O motor da vida avaria-se quando Deus é marginalizado
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