Igreja, comunhão e/de Amor

Antes de vos expor o meu post quero, na continuidade do Amor, alertar-vos para algo que me parece útil para a vida:
- Adorar (só) a Deus.
- Amar (entenda-se) as pessoas,
- Gostar (muito ou pouco) das coisas...

Foi do profano que chegámos ao Sagrado.
Na verdade, todo e qualquer indivíduo tem o 'seu' espaço sagrado, ou seja, aquele cantinho onde se encontra consigo mesmo.
A Igreja é então o espaço sagrado de vários. Na diversidade de pessoas e personalidades, comungando a ou da mesma Fé.
A Igreja é assim mundana. Está no mundo, não é algo à parte, e quis o/com Concílio Vaticano II, que estando esta no Mundo (na Criação), abraçasse o próprio e mesmo mundo.
Fortificar a fé e difundir o Evangelho foi o grande pilar para todas as reflexões conciliares.
Este começou, e ainda que possamos datar a sua conclusão, não está terminado. Continuamos ainda a questionar-nos: Quem sou? Qual é a minha missão no mundo? E até mesmo – para onde vou?
Aquando da inauguração do concílio, alertou-se para a necessidade de dar uma certa continuidade à tradição (apostólica), mas sem cair num tradicionalismo.
A verdade é que estamos habituados a ouvir, ou até a dizer, que a igreja vive do passado e que é retrógrada, e que é isto ou aquilo, mas a verdade é que o presente está cheio de oportunidades.
Deus continua a incarnar o/no mundo.
Devemos renovar-nos a nós mesmos primeiramente e depois exigir isso aos outros. Foi e é desta forma que a Igreja procurou, e busca ainda, com o Concílio, adaptar-se aos tempos correntes.
Alertou sobretudo para a grande questão: o que é sermos Igreja? Bem como a importância do diálogo ecuménico.
Mas, se em Igreja e na igreja prestamos o devido culto a Deus e voltamos as costas para o mundo, não estamos a Amar a Deus.
Não se esqueçam que quando criticamos a Igreja, estamos a fazer uma auto-critica, pois dela, pelo baptismo, somos pertença.
Na Teologia actual fala-se muito do Silêncio de Deus. Porque não falar na surdez do Homem?
Na Igreja devemos ser caloríficos e não frigoríficos, só assim podemos acolher e não afastar.
Assim, o Concílio Vaticano II foi, é e será um dos sinais dos tempos, dessa grande família que apelidamos de Igreja.
A Igreja quer-nos, cada um na sua função, mas a todos por igual!
Não é belo, perceber e interiorizar que a Igreja se preocupa com o Homem e que se reúne para pensar precisamente nele, no seu ser, estar e agir em sociedade?
A mim é algo que me faz sorrir.
Quero sorrir, para servir, pois tal com Ele, eu não vim para ser servido, mas para servir.
Esta (as publicações do blog) é então uma das minhas missões no mundo. Catequizar e Evangelizar passa também por este meu cantinho. J


Compilado por Nuno Miranda, com base na exposição do Dr. Juan Ambrosio (UCP) e partilha de alguns pensamentos do Padre Nuno Almeida, nas Jornadas de Formação de Leigos, no âmbito do Sínodo Diocesano (de Viseu)


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